Imunização: pode-se ter a natural ou a adquirida
A imunização é um conjunto de métodos terapêuticos destinados a conferir ao organismo um estado de resistência, ou seja, de imunidade, contra determinadas enfermidades infecciosas. É uma das estratégias de prevenção mais significativas. No mesmo nível de importância, como medida de proteção e promoção à saúde infantil, estão a amamentação, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento e o controle - tratamento precoce da diarréia infantil. As crianças são as que mais sofrem com a caótica situação sócio-econômica de países subdesenvolvidos como o nosso, Brasil. Este fato reflete-se nos altos índices de mortalidade (em algumas regiões do país) e a formação de contingentes de indivíduos com seqüelas físicas, intelectuais psicológicas, decorrentes de doenças preveníveis por esquemas básicos de imunização.
A maior parte das vacinas pode ser empregada de forma simultânea e eventualmente em preparação única. Algumas necessitam aplicação em locais e por vias diferentes, braço e coxa, injeção intramuscular e subcutânea. Algumas vacinas não devem ser aplicadas simultaneamente (vacinas orais contra poliomielite e contra febre amarela ou contra cólera). Caso tenha sido ultrapassado o prazo de aplicação de uma vacina não há necessidade de recomeçar a série inteira da imunização, a dose esquecida deverá ser feita na primeira oportunidade.
As pessoas com incerteza de seu estado de imunização devem ser consideradas como suscetíveis à doença em pauta e imunização apropriada deverá ser administrada. Imunizar é tornar o organismo resistente e/ou capaz de reagir à presença de certos agentes (doenças, venenos de animais e outros). Nós temos dois tipos de imunidade:
• Imunidade natural - mecanismo desenvolvido pelo próprio organismo e que protege as pessoas contra infecções e doenças.
• Imunidade adquirida - é aquela que o organismo desenvolve após receber vacinas e soros (imunização passiva).
FONTE: Portal Educação